Tendo como objectivo retirar rumores do que muito se tem falado nestes últimos dias.
A 25 Nov 2020 13:59:57 GMT Jonathan publicou este documento, isto após o Team mundial ter removido a licença ao BM UK
«…
DMR, after D-Star, is the most political of the digtial voice modes. Unlike the other modes, most DMR systems connect to a centralised server, known as a “master” and that is responsible for all of the talk group routine, personal calls, and position data interpretation and forwarding. There are three main centralised systems: BrandMeister, DMR+ (known as Phoenix in the UK), and TGIF.What these systems have in common is that they are closed source. This is not good for the amateur community. There were mutterings about them having signed NDAs with Hytera and Motorola to get details of their internet connection protocols, which may or may not be true. Even if true, why not make the non-NDA parts of the source code open?In the commercial world, digital voice repeaters, be they for DMR, P25, NXDN, or dPMR have limited abilities within themselves for call routing. They do include CPUs of course, but for anything other than simple point-to-point links, they are useless. This limitation is fine for what they were originally designed for, small centrally controlled networks, with or without a dispatching console function. The YCS system for System Fusion is looking to do the same for YSF and that is why I oppose it.This model of a centralised control structure carried through to the amateur DMR networks. In its simplest form, a repeater would simply have a point-to-point network connection to the master and things would be fine. Even with a semi-distributed system, with one or more master per country, there is still some central control of the system with the power to overrule the decisions made at the local level. Such central control is also not conducive to supporting each countries requirements, and leads to much used functionality being arbitrarily removed. In the extereme case the countries master may also be removed. When such things happen you have to ask from where did they derive their authority? Who voted for them? Who made the decision and how do they know that it is correct? In the amateur world we have gone beyond having dumb repeaters. Most MMDVM systems for example have a Raspberry Pi or similar running the system, and have the potential to provide a lot of local processing power which can be used for more complex tasks than simply routing traffic over a point-to-point link. Many sysops expressed the wish to be able to have access to multiple masters, simultaneously, and hence the DMR Gateway was born in 2017. It does complex call routing, and almost everything else, bar the position data interpretation. In some quarters this development was opposed. I believe that the sysop should have the choice on how to route their traffic and so development went ahead and it has been enhanced since. It has been a huge success. I think that the time has come to look at having an open source, non-centralised, DMR network. A network where no one person or group has control. We already have the beginnings of this with the HBLink and with XLX projects. If more people get involved with these projects then they will grow and offer more features as time goes on. Some may say, what about integration of commercial repeaters like Hyteras and Motorolas? There is already a program available that converts the Hytera repeater protocol to the protocol used by the MMDVM, and integration of Motorola repeaters is possible all be it with a number of programs in series. Maybe someone will rationalise this into something simpler. Things are already moving on this, and I hope that in the future we will see such systems appear and then DMR will be free of the tyranny of what we have now. Sysops and their users are sovereign and should not be dictated to by anybody (the same goes for software developers 🙂 ).
Jonathan G4KLX
…»
O que ele não disse.
Diversas informações rolam pelos grupos sociais, umas são reais a maioria é falsa ou tendenciosa. A publicação do Jonathan Naylor é real mas partindo de quem parte só pode ser uma alucinação, fala de democratização quando ele próprio removeu da aplicação MMDVMHost a ligação a rede BrandMeister que muitos usam à anos, em alternativa e tendenciosa, obriga os utilizadores a usarem a aplicação DMRGateway, tem como vantagem o poder usar múltiplas redes, alias este aplicativo já existe à 3 anos, mas devido a dificuldade de utilização nunca teve “muita saída”. Usa para seleção das múltiplas redes uma função chamada TGRewrite, ou seja e dando como exemplo:
9268 – uso do tg 268 na rede Brandmeister
8268 – uso do tg 268 na rede DMR+
7268 – uso do modulo D do XLX268, e outras
Também e sobre esta aplicação, no “sample” de configuração esqueceu-se que o aplicativo ao ser usado na rede BM os utilizadores tem que deter a liberdade de usar o TG que quiserem, por esquecimento ou tendência deixou esse sample como enviando para todos os TG’s e recebendo sempre no 9, isto é viável para uso pessoal num hotspot, impraticável para uso em repetidor.
Agora sou eu que pergunto! Foi um esquecimento??.
Coloquei um post request alterando o ficheiro de configuração e após uma semana ele aceitou-o, talvez contrafeito, mas o Github é publico e mesmo que não o aceitasse muitos iriam ver o motivo da alteração que estava explicado no PR.
Esta dificuldade de uso e de configuração da aplicação, levou a uma fraca utilização da mesma, existem colegas ligados em DMRGateway que nem o sabem, nunca usaram e desconhecem para o que serve. Como a aplicação não é usada a rede DMR+ perde também esses utilizadores, solução! em parceria com o sysop UK e que o levou à demissão pelo team mundial, fazer bridge dos tg’s que achassem mais interessantes para ligação na rede DMR+ UK mais conhecida por Phoenix. Acontece que a rede tem regras, mesmo sendo sysop não tem o direito de usar TG’s de outros países que não o dele sem autorização prévia dos respetivos sysops, quando confrontado pelo Team apelidou-os de “ditadores” e “fascistas” quando afinal o único errado era ele.
Se a rede DMR+ fosse interessante não precisava de publicidade!? Se a mesma rede fosse completamente livre, como o é a rede BrandMeister, poderia ter o mesmo número de tg’s não necessitando para nada dos da outra rede. Como essa não é a realidade do universo DMR+ faz-se bridge de grupos de conversação de outros países e introduz-se na dita esses grupos aliciando assim utilizadores. É uma questão política e publicitária.
Portugal tem desde o início da rede DMR em 2015 um DMR+, atualmente chama-se IPSC2, sendo ele livre e estando disponível para todos, inclusive os que dizem desconhecer, se analisarem a lista de IPSC2 no pi-star encontram Portugal, mas nunca lá vi ninguém. A rede em si já evoluiu, mas pouco ou nada, a política de quem a criou era ter em DMR o que já existia em DSTAR, um repetidor + uma ligação + um reflector, ou seja uma rede feita para se usar os reflectores existentes ou atribuídos ao pais, concordo que é a forma mais fácil de usar o DMR, evita o TG (grupos de conversação) não precisa de slots, os reflectores só operam em slot2, e não era preciso construir um codeplug, ou em português, ficheiro de configuração do rádio. Isto significaria que afinal o DMR era um DSTAR e que o facto de ter 2 slots não serviria para nada. A liberdade que os utilizadores têm na rede BM de usarem o TG que lhes apetece, e estando livre, ou seja não ouvindo por lá ninguém, dá uma possibilidade que mais nenhuma rede DMR dá. A interligação, a tal centralização que o Jonathan fala dizendo que deve acabar, se acabar não há interligação! Então falo com quem??, fico limitado aos do meu país?? Esta ideia só pode ter surgido de alguém que vive numa ilha e que aprovou o Brexit, deve ser essa a ideia. Para quem fala em democratização das redes parece não perceber que uma rede é uma reunião de vários ‘nós’ interligados por alguma forma, que não é o que acontece na rede DMR+ em que as interligações possíveis são as do núcleo central a que junta a possibilidade de 2 masters chamados de ‘vizinhos’. Portugal tem como “vizinhos” os masters 724 – Brasil e 214 – Espanha, no entanto não temos nenhuma ligação com Espanha, ficando só disponível o TG 214 distribuído pelo “núcleo central” que o Jonathan parece odiar.
A rede BrandMeister é, até ao momento, a única rede DMR que permite ao utilizador a liberdade de através dessa mesma rede usar o grupo de conversação que entender bem como usar as diversas funcionalidades que a rede oferece sem ter que solicitar autorização seja para o que for e estando em que parte do mundo estiver, ressalvo neste comentário o facto de alguns proprietários de repetidores poderem aceitar ou não o uso de alguns grupos de conversação no seu material.
- Como já foi por diversas vezes informado a responsabilidade da gestão dos repetidores é dos proprietários, cabendo a eles o melhor interesse ao grupo de utilizadores que o usem. Também neste sentido, num repetidor de uso comum o acesso é publico no entanto e por falha de legislação o que passa da RF para meio informático não está legislado nem cá nem em nenhuma parte do mundo, à autoridade reguladora compete o controle do espectro radioelétrico.
- Ainda que o facto de haver esta liberdade ela não simboliza que tudo seja permitido, como as tais bridge’s não autorizadas e não conhecidas pelos responsáveis dos países, esta “autorização” não será o termo correto mas sim o “dar a conhecer” isto para evitar que quem o faz erre e que esse erro venha a prejudicar meio mundo e leve à perda de tempo para se localizar a origem. Desde a entrada da aplicação HBLink usada por quem pensa que aquilo é uma alternativa seja ao que for que o número de “loops” na rede mundial tem levado em certas alturas a que a atividade WW – 91 seja interrompida por esses dispositivos mal configurados, estes problemas tem também levado ao uso de ferramentas para “bloquear” esses dispositivos de entrarem nas redes primárias dando assim informação ao sysop responsável da tentativa e se da parte interessada houver um real desejo de aprendizagem e de teste entrar em contato com esses sysop’s solicitando o que for necessário. Daí nascer então a tão difundida informação de “ditadores”, que os testes de asneiras de um não prejudiquem 100.000, é esse o objetivo.
Para todos os detratores seja do que for, há quem ande por aí só para ser do contra não interessa o que desde que se oiça a ele próprio, as redes digitais são o emprego de um rádio por um radioamador em que ele escolhe com quem deseja manter comunicação, não sendo imposta nenhuma regra para que o possa executar, o facto de se usar a internet como “propagação” é o meio usado, há quem espere pela queda de meteoritos para poder fazer um contacto, há quem use a Lua como meio de comunicação e salto planetário, todos tem algo em comum, um radio uma antena e uma licença de amador. Todos os outros dispositivos possíveis de usar são addon’s e evoluções que são os objetivos que muitos pretendem alcançar quando vieram para o mundo do radioamadorismo. Ouvi recentemente um comentário acerca de, o uso do telemóvel em DMR não é radioamadorismo, mas se usar o mesmo telemóvel para uma ligação IRLP nos 80 mts já é radioamadorismo? ainda não se sonhava com redes digitais e o IRLP era rei!
Em conclusão. Estas “guerras” de redes a nós não nos dizem respeito, devemos usar aquilo que mais prazer nos dá e que melhor proveito tenha seja na comunicação seja no desenvolvimento de novos conhecimentos, quando ele fala de opensource esqueceu que o DMR+ é closed, elas só são fechadas pelo facto de sendo uma rede universal alguma grande empresa poder servir-se do trabalho desenvolvido pelos amadores para amadores, relembro que nem a Motorola que se afigura como os maiores tem a possibilidade imediata de tal realização. Veja-se o caso do protocolo DSTAR fonte aberta (opensource) e o aproveitamento pela parte da ICOM na realização e implementação de equipamentos com um protocolo publico. Yaesu e o System Fusion, protocolo fechado e só disponível para eles. Futuro M17, a criação de equipamentos para a grande maioria é impossível, a minitaturização dos componentes é obstaculo para muitos, a ser alcançado esse objetivo será alguma empresa/fábrica a fazer o desenvolvimento, isto porque as fontes são publicas e muito embora a licença GPL a protega do uso comercial há sempre forma de contornar o sistema.