Utilizando um gráfico disponibilizado na net é possível através de uma breve consulta verificar as diferenças entre as diversas redes DMR activas neste momento.
A rede MARC foi a primeira, tem limitações pelo hardware empregue e pelo facto de a equipa que fez o desenvolvimento “achar” que assim está bem.
A rede DMR+ veio suprir as lacunas existentes na MARC e criou a possibilidade de chamadas privadas e de reflectores, algo que já existe no DSTAR permitindo assim uma melhor aprendizagem do sistema. Quando esta rede nasceu permitia a interconexão entre a rede MARC e ela.
A rede BrandMeister apareceu em Outubro de 2015, pretendeu vir libertar a utilização da rede que até então estava centralizada, bem como a MARC, na vontade de uns gestores europeus. Esta rede veio também criar a possibilidade de ligação a outros serviços como pode ser visualizado na imagem abaixo.
A falta de acesso e de utilitários da rede MARC determinou o nascimento da DMR+, esta última peca pela falta de resposta dos seus responsáveis e pelo facto de tudo estar dependente deles. Com a possibilidade de se criarem repetidores “caseiros” os detentores de redes DMR+ depararam-se com o problema de onde os ligar, como os “supervisores” (a equipa alemã que gere a rede DMR+) não dá resposta a nenhum pedido, está pois a ser determinante para a escolha da rede a operar e neste sentido a BrandMeister aparece como um milagre, com as possibilidades demonstradas pelo gráfico acima.
Por estes factos apresentados e pela possível inclusão de repetidores caseiros no sistema tal levou a que a nossa rede actual seja a BrandMeister, pelo menos até provas em contrário.
Diferenças entre as diversas redes.
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Parece-me uma decisão óbvia e fácil de tomar. Não me entra na cabeça a ideia de que um sistema que é comtrolado por alguém, que se por alguma razão faz birrinha, ficamos todos a falar sozinhos…
A única coisa que “mete medo” é mesmo a possibilidade da interligação do echolink e tudo o que isso possa trazer ( ruído e não só ) .
Boa noite Pedro Costa.
Obrigado pelo comentário e por alguma forma o apoio. Pois eu entendo o radio amadorismo como um sistema democrático e não amordaçado por algo ou alguém. Temos um regulamento que nos rege e só a esse devemos obediência. Com respeito ao que se possa ou não ligar é competência e responsabilidade do Sysop nacional que, no meu entender, não deve tomar decisões sózinho mas sim em consenso com demais, é uma situação perfeitamente possível de ser controlada tanto nos acessos nacionais como nos internacionais.
Um abraço e obrigado pelo comentário.