A minha “guerra” com o DV4mini

Após alguns dias de tentativa/erro de ajuste do áudio no DMR em que sistematicamente aparecia no log a informação “DMR … SYNC missing: 1“, isto fazendo ajustes na caixa Frequency Correction Hz para menos e para mais, o resultado era sempre o mesmo, nos primeiros segundos parecia tudo estar bem e depois era um rol de Sync missing.

Ontem à noite reparei que era visível mais uma informação: – ADF ….. e minha QRG com algumas diferenças. Suponho que este ADF seja algo de similar ao AFC (automatic frequency control). Tendo em conta esta nova informação resolvi seguir outro caminho, em vez de adicionar ou subtrair 100 Hz à recepção alterei  (e verifiquei que é possível) a frequência colocada na QRG, assim coloquei na caixa Frequency Correction Hz o valor 0 e na QRG a frequência que me tinha sido indicada pela linha de log ADF, em vez de 433.450 introduzi 433.449000 e pronto problema solucionado.

Aconselho então a que tentem (se tiverem frequencímetro ajuda muito) encontrar qual a frequência de emissão do vosso equipamento e a coloquem na caixa QRG nem que seja 433.448750, também resulta.

 

DV4mini e antenas externas

Para os colegas que pretendam uma melhor desempenho do dispositivo a solução não passa por uma melhor antena.

Como devem entender a transmissão/receção é feita em exclusivo por um chip ADF7021. A sensibilidade deste dispositivo e a montagem em estado sólido não permite o uso de filtros de banda passante ou mesmo uma grande sensibilidade.

Existe pois o compromisso de ter uma boa receção sem contudo estragar o sinal recebido. Na imagem agregada explico o uso do SMeter e o seu entendimento.

 

DV4mini(a)

O sinal que vêm variar é o ruído captado pelo recetor, seja ele um sinal DMR ou interferências de qualquer outro serviço, deve pois este sinal ser mantido o mais baixo possível, chamo a atenção que o mais baixo e visto a escala ser positiva ou negativa, será a de maior valor numérico. Atendendo a que o limiar do ruído na maioria dos nossos equipamentos é os -120dBm este será o sinal de referência.

Obviamente isto varia com o local de instalação e os níveis de ruído que tiverem por perto, no meu caso pessoal tenho níveis entre os -98~-81 dBm ou que é bastante confortável.

Se estes sinais subirem a -60dBm pela certa terão problemas e comunicação de uma sala para outra tornar-se-à problemática pois este sinal encontra-se já muito perto do limite máximo do RX.

O meu DV4mini

Após ter seguido “à distância” os problemas que iam surgindo com este dispositivo e esperar encontrar algumas dificuldades, espantem-se!! não encontrei.

Recebi ontem o meu DV4mini das mãos do distribuidor nacional (Avelino Barrote) que fez o favor de me entregar na minha habitação. Ontem o dia não correu de feição estando eu bastante cansado ao fim dele, arranjei ainda coragem para instalar a dita. Para isso arraquei com uma das máquinas virtuais que tenho, um Windows XP Pro 64 bits dual core com 4 Gb de RAM, a instalação do driver não foi pacifica porque a aplicação exige ser executada, na versão Windows, com o Windows 7 ou superior, no entanto gosto de desafios e fui contra o estabelecido. Instalei o driver CDC da MicroChip e mais um addon que é o usbser.sys (qualquer deles está nos files deste grupo), após o reconhecimento do dispositivo USB arranquei com a aplicação que detectou o driver em alguns segundos (existe informação na net de alguns minutos…???).
Os ensaios feitos foram em DSTAR, no DCS012 V e no DCS005 F, aqui tentava perceber se a passagem para DMR estava a ser feita em condições, mas enquanto não houver um repetidor que me permita ligar no reflector 4400 e falar com o DV4mini no DCS005 F de maneira a permitir-me verificar a qualidade da transmissão nada feito. Fiz um contacto com o DL2CY e dei por terminado os testes neste modo.
Liguei-me em modo DMR ao reflector 4712 e após uma chamada sem sucesso aos equipamentos lá ligados
(http://dstarportugal.dyndns.org/dmr/dongle.html) lá o colega Carlos Moreira – CT1DUM acedeu a responder, o que muito agradeço, falámos durante uns minutos, notei no áudio dele umas pequeníssimas falhas que nem chegavam a retirar o valor a letra empregue na fala, poderá ser a situação do desvio de frequência na caixa “Frequency Correction”.
Finalizei os testes pelos motivos afirmados mais acima, o cansaço não permitia mais.

 

dmr

 

Trabalhos daqui para a frente, instalação em Raspberry PI2 modo standalone com 3G e testes de ligação via DTMF, convenhamos que não dá jeito mudar de modo ou de módulo através de um ecrã. Se tudo isto for conclusivo, arranjei maneira de ter o meu próprio repetidor no carro, obviamente o mesmo não se pode afastar de mim mais que 1 Km devido aos 12 mW de emissão.

Testes DV4mini

Foram ontem realizados vários testes com a DV4mini ligada ao reflector DMR. Estes testes tiveram também a colaboração do colega F1HBG que ligou o seu repetidor de Paris ao mesmo reflector.

Para primeiros testes foram obtidos bons resultados e todos os intervenientes ficaram satisfeitos.

 

 

sMaster e reflectores DMR

Foi hoje terminada a ligação nacional da rede DMRPlus com a instalação e configuração do novo sMaster Portugal.

Pode verificar o mesmo neste mesmo site no separador sMaster-Pt.

Também foi concluído o processo de atribuição de reflectores DMR.

Portugal: 4712 (para não se esquecerem, tem o mesmo número do DCS)

Portugal-1: 4710 e Portugal-2: 4711